Sujeito a Revisão...
Fez da noite bainha do seu vestido branco
E girou o mundo, girou o fundo, pediu pra parar e desceu
Alegremente constantemente dobrou a gola da camisa e se vestiu
Se vestiu em lapso de pensamento naquele vento
Que subia a fenda daquele vestido vermelho e se despiu
Acariciou-se, ouviu a tal melodia que se fazia lembrar daquele cara
Indigente transparente que naquele tumulo jazia
Chorou por duzentas e trinta e cinco noites
E mais uma vez o sol raiou, e mesmo assim pediu raios daquela tempestade
Que embalava o frio na época em que ela ainda tinha pouca idade
Não fez seu manto, escondeu o seu sorriso com as mãos já calidas
Sofreu calada...silenciou-se.. e morreu amargurada
De tanto amor reprimido tomou alguns comprimidos em meio copo d´agua
Bradou sete vezes sua bandeira ávida e se foi.