Sujeito a Revisão...

Fez da noite bainha do seu vestido branco

E girou o mundo, girou o fundo, pediu pra parar e desceu

Alegremente constantemente dobrou a gola da camisa e se vestiu

Se vestiu em lapso de pensamento naquele vento

Que subia a fenda daquele vestido vermelho e se despiu

Acariciou-se, ouviu a tal melodia que se fazia lembrar daquele cara

Indigente transparente que naquele tumulo jazia

Chorou por duzentas e trinta e cinco noites

E mais uma vez o sol raiou, e mesmo assim pediu raios daquela tempestade

Que embalava o frio na época em que ela ainda tinha pouca idade

Não fez seu manto, escondeu o seu sorriso com as mãos já calidas

Sofreu calada...silenciou-se.. e morreu amargurada

De tanto amor reprimido tomou alguns comprimidos em meio copo d´agua

Bradou sete vezes sua bandeira ávida e se foi.

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 05/05/2013
Código do texto: T4275871
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.