QUANDO A CHUVA CAI!
Soltam-se pingos, das nuvens acinzentadas
E as aves ficam, tristes, deprimidas
Também assim ficam, as nossas vidas
Quando alguém vai, pra outras paradas!
Lavam-se as asas às pobres borboletas
Molham-se as pedras, gastas da calçada
E há um “grãozinho” d`esp’rança semeada
No corpo e na alma…dos poetas!
As flores gostam de chuva e eu também
Mas essas gotas parecem, lágrimas no olhar
Que é bem melhor, quando o sol brilhar
Pois é sinal que outra luz, já aí vem1
É assim, quando a chuva cai
Em tempestade ora leve, ora forte
Assim somos nós até á morte
Entregues à força e ao destino…de Deus Pai!