QUANDO A CHUVA CAI!

Soltam-se pingos, das nuvens acinzentadas

E as aves ficam, tristes, deprimidas

Também assim ficam, as nossas vidas

Quando alguém vai, pra outras paradas!

Lavam-se as asas às pobres borboletas

Molham-se as pedras, gastas da calçada

E há um “grãozinho” d`esp’rança semeada

No corpo e na alma…dos poetas!

As flores gostam de chuva e eu também

Mas essas gotas parecem, lágrimas no olhar

Que é bem melhor, quando o sol brilhar

Pois é sinal que outra luz, já aí vem1

É assim, quando a chuva cai

Em tempestade ora leve, ora forte

Assim somos nós até á morte

Entregues à força e ao destino…de Deus Pai!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 04/05/2013
Código do texto: T4273857
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