A cor do amor

Boca minha e boca tua

Desejam-se escravas do amor

Língua minha e língua tua

São soltas e indefesas no “exclamor”

Braços meus e braços seus

Apertam-se tal parafuso de aviador

Pernas minhas nas pernas suas

Enlaçam-se como macarrão no escorredor

Vida minha dentro da tua

Planta-se no jardim do lavrador

Tua vida dentro da minha

Colhe-se no jardim do caçador

Vamos vivendo no amor e dissabor

O que não sabemos nem mesmo a cor

Do que chamam de amor

Roberto Solano
Enviado por Roberto Solano em 04/05/2013
Código do texto: T4273395
Classificação de conteúdo: seguro