Cotidiano Silêncioso

Outrora em mais uma jornada

Já me sinto cansada

Os olhos que me olham, não me vêem

Os ouvidos que me ouvem, não me escutam

As bocas que me falam, não se calam

O que expresso fica comigo, contido

O sorriso que me é dado

rápido é retirado

E o meu que amarelo se mostra

Também fica tímido, desmotivado

A reciprodade recua-se

E mais uma vez, meu desabafo ficou engasgado

A minha angústia ficou desamparada

A ansiedade, espera uma oportunidade

Afinal entre esse atropelo do dia-a-dia

Devido essa correria

O tempo se esgotando

A minha vida, meus problemas vividos

Pelos outros não são assistidos

Apenas peço que nesse cotidiano

Possamos ver, escutar, sentir o outro

Para se perceber

Para se conhecer

Se aprender a arte do CONVIVER.

joaninhacres
Enviado por joaninhacres em 03/05/2013
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