Tantas ondas,
tantas forças atravessaram o peito,
mudaram o rumo do punho...
tantas forças atravessaram o peito,
mudaram o rumo do punho...
Tantos crepúsculos arderam
enquanto a vida escrevia mais um poema...
enquanto a vida escrevia mais um poema...
Mas em tuas letras encontrei um pouco de conforto...
e quando nelas, já não me sinto tão só...
Como se compartilhadas fossem
as vozes que gritam mudas, aqui, entre os meus vazios
Como se compartilhadas fossem
as vozes que gritam mudas, aqui, entre os meus vazios
- Talvez se não te sobrassem asas,
as brasas me mantivessem onde a solidão queria -
as brasas me mantivessem onde a solidão queria -
Talvez sejam apenas névoas ocultas entre os olhos, talvez não...
Sei que um sopro acalentador perpassa minha alma em brumas,
e já não sei-me ilha, quando me volto assim, calma e sincera,
e adentro sem medo os mares de tua poesia...
Ao som de:
Sei que um sopro acalentador perpassa minha alma em brumas,
e já não sei-me ilha, quando me volto assim, calma e sincera,
e adentro sem medo os mares de tua poesia...
Ao som de:
Denise Matos