BRINCANDO AOS NÚMEROS!

Era uma vez um rapaz

Que de duas meninas ia atrás

Para as poder cortejar.

Mas surgiram três valentões

Que lhe deram uns encontrões

E ao hospital…foi parar!

Eram quatro horas da tarde

Quando se deu o alarde

Lá na rua onde eu morava.

E o rapaz que é meu amigo

Estando já fora de perigo

Outra história, aldrabava!

Queria ir procurar ninhos

Onde cinco passarinhos

Acabavam de nascer.

E depois com seis pistolas

Ele e outros mariolas

Derretiam de prazer!

Quando o relógio deu as sete

Pegaram na trotinete

E foram pescar ao rio.

Ouviram cães a ladrar

Uns oito sem me enganar

Que até tremeram de frio!

Com nove espadas na mão

Foram prostrando pl`o chão

Os pobres dos animais.

Mas que miúdos desgraçados

Cometendo tais pecados

Sem juizinho…é demais!

Já em casa, e da canseira

Aninharam-se à lareira

Que esfumava as chaminés.

E vestiram seu pijama

Antes de irem pra cama

Por volta talvez…das dez!

Foi uma história irreal

Porque só quis afinal

Expor a numerologia.

Com os números fui brincando

E aos poucos, assim contando

Também se faz…uma poesia!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 02/05/2013
Código do texto: T4270516
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