e...

A forma insinua

E não se forma

O tempo me chama

E tudo é tédio

Queria outro mundo

E não esse feito de sombras

Queria o toque de mão feliz

Sentir o rio que no meu corpo

Represou; queria cavalgar

E trotar sobre as nuvens

Galopar sobre as mulheres

Mais libidinosas

Sondar aquela vila

De moças altas e melancólicas

Perguntar seus nomes

Suas ruas, de suas mortes...

De onde vem, moça?

Com esses olhos de partida;

Cadê suas mãos,

Seus joelhos seus adornos..

Cadê, moça, o seu reino?

E como rei sábio, lhes tocarei

A porta, e falarei de reinos

De escadarias, dos castelos,

Dos templários, das rugas que

Cresceram nas pradarias

E lhe tocarei a face, sim, a face;

E me perderei pra sempre

No seu sexo