vida insone
e meu ato
é o bronze que chora,
é desejo que sente
de viscerar, de arder;
de ser a pistonisa equilibrista
abro-me nela:
a bailarina incansável
pedra de sombra
em sua semântica
dispersa, como uma
pélicula de febre
e meu sangue
versa , e uma vida
inteiro jorrando nas pedras
insone e breve...
nada se atreve