Rubor

Pelo caminho deserto

Um homem sozinho

Sob as sombras de árvores sentava

Aos céus se dirigia e ao vento inquiria

Se no rubor da alvorada

O gosto do vinho

Dos lábios da amada

Sentiria de perto

Foi quando um trovão encheu a terra

Fendeu o espaço

E ali mesmo o viandante

Pendeu morto sobre um braço