caminho de casa ( não voltei)
sigo o mar, e nos tapas
de suas praias, eu caio
mas levanto, procuro
a pedra dos templários;
e conforme eu vou,
eu saio do escuro e
entro no mar dos titãs
das sereias, dos peixes
e afundo desejando o
medo dos apaixonados
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No quintal da casa.
Era só brincadeira;
roda roda baneira,
subir na mangueira
sumir no mato e fazer meledicências
Brincar de carrinho, e falar besteira
O beijo na boca veio depois
Quando a rua gritou :
- Chega logo, pois está passando
O amor...
Peito aberto eu fui... Foi arrasador, me amarrou um cabresto e pela rua
me bateu, me açoitou, me desgraçou, me excomungou da minha terra!
pronto, estava amando, todo arrebentado
pela primeira vez eu era infeliz
e estava amando
e infeliz e me achando o tal
o amor me deixou pobre e assaltado;
todo doído, torturado, desacordado ;
o amor acabou comigo e mesmo assim
fascinado
até hoje não achei o caminho de casa