Quando eu for eu vou sem pena
Pena vai ter que ficar...
Paulo Vanzoline
Formiga e versos
Feito formiga fui traçando caminhos
Folha à folha, verso à verso, inverso de tudo que sou
Feito formiga andando devagarinho fui longe
Dos oceanos, nascente das flores, das fontes
Além de mim, muito além do horizonte...
Versos são amantes
Amantes infelizes
E quantas cicatrizes
Curei fazendo versos
Fui um, dez, dez mil
Cicatrizei feridas
Estive por um triz
A beira do abismo
Quantas vezes criei asas
Num voo obsoleto e absoluto
Quantas vezes fui tudo e nada
Caminhando em caminhos obscuros
O caminho dos versos são diafrágmas
Na estante dos livros
Nas mansões dos mortos
Sempre criando asas
Em caminhos retos ou tortos
E todos os dias voando
Voando e apalpando versos
Encruzilhadas de estrelas
No branco pergaminho do universo
Letra companheira de noites
Minha eterna companheira
Versos insones açoites
Abençoados Versos
Caminho na linha do horizonte
As vezes me perco no trevo
Sento e choro franzino
As vezes grande maestro
As vezes ferido passarinho
Canhoto e destro
Rego sinfonia
Ou pequena orquestra
A palavra num canto
Em outro
Piano de cauda
Pequeno grão de areia
Semente germinando na terra
Girassóis e jasmins
Trigo, sementes e grãos
No coração de quem ouve
Espantalho das ingratidões
Albatroz, condores em procissão
As vezes calmo
As vezes erupção
A romaria dos versos larva
Voa e no precipício se acalma
Quando nascem d'alma.
Tony Bahi@
Pena vai ter que ficar...
Paulo Vanzoline
Formiga e versos
Feito formiga fui traçando caminhos
Folha à folha, verso à verso, inverso de tudo que sou
Feito formiga andando devagarinho fui longe
Dos oceanos, nascente das flores, das fontes
Além de mim, muito além do horizonte...
Versos são amantes
Amantes infelizes
E quantas cicatrizes
Curei fazendo versos
Fui um, dez, dez mil
Cicatrizei feridas
Estive por um triz
A beira do abismo
Quantas vezes criei asas
Num voo obsoleto e absoluto
Quantas vezes fui tudo e nada
Caminhando em caminhos obscuros
O caminho dos versos são diafrágmas
Na estante dos livros
Nas mansões dos mortos
Sempre criando asas
Em caminhos retos ou tortos
E todos os dias voando
Voando e apalpando versos
Encruzilhadas de estrelas
No branco pergaminho do universo
Letra companheira de noites
Minha eterna companheira
Versos insones açoites
Abençoados Versos
Caminho na linha do horizonte
As vezes me perco no trevo
Sento e choro franzino
As vezes grande maestro
As vezes ferido passarinho
Canhoto e destro
Rego sinfonia
Ou pequena orquestra
A palavra num canto
Em outro
Piano de cauda
Pequeno grão de areia
Semente germinando na terra
Girassóis e jasmins
Trigo, sementes e grãos
No coração de quem ouve
Espantalho das ingratidões
Albatroz, condores em procissão
As vezes calmo
As vezes erupção
A romaria dos versos larva
Voa e no precipício se acalma
Quando nascem d'alma.
Tony Bahi@