A meu amigo de Oxford
A meu amigo de Oxford
Grande amigo,
Há muito entendo seu pesar
De uma genialidade grande
Ainda sim, fostes posto a chorar
Mas deixaste palavras
Que tornam todos a pensar
Sobre o que todos que são capazes
Posto ambição, condição do cobiçar
Tu não fostes apenas ser
Que assiste a vida passar sem nada fazer
Não fostes aplaudido apenas por algo fazer
Fostes aplaudido pela genialidade do seu ser
Saiba que nunca estarás sozinho
Há pensadores que como ti
Que estão presos, silenciados,
Subjugados ao pensamento vizinho.
Se algum dia nos encontrarmos
Gostaria, enfim, de te parabenizar
Fostes um gênio a quem idolatro
Como pensadores, estamos sempre a pensar...
Até breve e parabéns meu amigo de Oxford.
(W. Rocha)