QUANDO O VENTO ME SOPRAR....

Qualquer dia desses,

quando o vento me soprar

assim como sopra o pó da terra,

ou folhas secas ao chão largadas,

também como os ventos uivantes das madrugadas,

saberei do ser ínfimo que percebo,

de um tudo, sou um tanto do nada,

uma partícula miúda e delgada

oculto, deleitável então perceberei...

o que concebe os ares

semelhantes a olhares, pressinto

a sensação tênue arcana do enigmático,

do afável e querençoso...

dos meu andares, meu caminhares

prossigo na direção talvez errante,

onde o vento me soprar...

onde o vento me levar,

assim poderei repousar, descansar

quando o vento assim, vier me soprar...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 28/04/2013
Reeditado em 28/04/2013
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