A UM MESTRE II

Ondeias, onde está? É seu suspiro

Convalescendo azuis entre vermelhos,

Essa medusa em pó, esses espelhos

Atapetando nós do verso em tiro.

Belezas saturnais num vinte e nove;

Desponta-lhe zodíacos brumosos,

Os números cediços, numinosos,

Que à hirta ventania se resolve.

É o riso de ser fóton, é dinâmica

Da reunião nirvânica do pranto

Querendo ser um cosmo nesse quanto

Ignore a expressão da tez nirvânica.

Exige que o mistério se entreteça,

E sua escravidão de luz pondere,

E ponha seu sentir no que se adere

À desagregação de sua cabeça.

No espaço diluindo o tempo ido

De busto marginal dos marginais,

Que no furor alquímico dos sais

Fermentou o seu passar despercebido.

Ousando ser matriz das incertezas,

Ferozes babujares nos antrazes,

De hemácias transluzidas de lilases,

Compor dos excrementos, natureza.

Reflete nos quasares consumidos,

A massa que vos lê de punho parco,

Gozando nas moendas de Pau D’Arco,

A Glória de viver entre os vencidos.