JARDINEIRO DO UNIVERSO
Desci da tua retina,
como fosse um cavaleiro,
muito pouco cavalheiro
machuquei teu coração.
Fui vagando e sem destino
chorando feito menino
fui tão grande e pequenino,
apeei da solidão.
Atravessei o universo
tecendo verso por verso
algemado à utopia.
Derramei nuvens no céu,
semeei pelo vergel
sementes de poesia.
Saulo Campos - Itabira MG