PROXIMA TEMPESTADE
Na cidade ele sabia da própria miséria
Sete e trinta da manha vendo o mundo por janelas sujas
La fora só os tolos perambulando
Zumbis... ditados zumbis indo ao trabalho
Ele sorri... pequeno e apático sorriso...
Garrafa de vodca na pia...
Muitos copos pela casa...
O que já foi vinho... o que já foi uísque...seus aromas nunca deixaram o quarto
Leve pressão não cabeça
Silencio... por todos os lados
Na cidade ele enterrou mais que seus segredos
Certa noite de outono ele viu o amor agonizar
Numa tarde qualquer de junho a inocência pereceu aos gritos
A sombra o alcançou...
E a sombra... a sombra nunca vai embora
O trovão anuncia a próxima tempestade
La fora a cidade seguia sua vida
Em alguma viela escura um homem perdeu seu coração.