falésias

e no escorrer do

tempo, atravessando:

o barco que salta na

pele do tambor da flor

se infiltra no escuro

das ninfas: um falus

impuro e fértil,

em síncope , um temporal

atravessa

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corto a raiz de teu

pedra , corto tua palavras

ao meio, e desço ao

o inferno de tuas flores

e de lá grito: amores!

Singro a terra morta

As ruas sujas e impostas

Guardo delas a lira, e

no sentir eu toco a brisa;

E na pele na qual me

Guardo, faço festas

Eu vejo mares, e leio

Poesia:

Dura terra , a-l-e-g-r-i-a?

Alex Ferraz Poti
Enviado por Alex Ferraz Poti em 26/04/2013
Reeditado em 26/04/2013
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