falésias
e no escorrer do
tempo, atravessando:
o barco que salta na
pele do tambor da flor
se infiltra no escuro
das ninfas: um falus
impuro e fértil,
em síncope , um temporal
atravessa
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corto a raiz de teu
pedra , corto tua palavras
ao meio, e desço ao
o inferno de tuas flores
e de lá grito: amores!
Singro a terra morta
As ruas sujas e impostas
Guardo delas a lira, e
no sentir eu toco a brisa;
E na pele na qual me
Guardo, faço festas
Eu vejo mares, e leio
Poesia:
Dura terra , a-l-e-g-r-i-a?