O velho e o corvo.

O corvo vinha,

Sempre a mesma hora,

Esperando por seu banquete

Um velho raquítico e mau humorado

Que negava-se morrer

Para não deixar seus bens aos outros

Vivia na miséria apesar de possuir muitos bens

Mas nunca casou-se por medo de interesse,

Mas de que adiantou tudo isso?

Viver as sombras da morte?

Sendo seu corpo, um breve futuro banquete de um corvo.

Quando morrer não levará seus bens,

Somente sua alma manchada,

Nunca colheu um riso ou um amor,

Para que?

Para se ver ao fim como um fracassado?

Riqueza não o livrará da morte,

Nem tão pouco lhe garantirá um lugar no céu,

Não tens ninguém agora, perto de seu fim

Ninguém chorará ao seu túmulo,

Na verdade nem ao menos terá um,

Ficara entre os móveis empoeirados

Sendo indagado pela fome do corvo,

E será esquecido, pois nunca se fez ser lembrado.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 26/04/2013
Código do texto: T4260560
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.