O velho e o corvo.
O corvo vinha,
Sempre a mesma hora,
Esperando por seu banquete
Um velho raquítico e mau humorado
Que negava-se morrer
Para não deixar seus bens aos outros
Vivia na miséria apesar de possuir muitos bens
Mas nunca casou-se por medo de interesse,
Mas de que adiantou tudo isso?
Viver as sombras da morte?
Sendo seu corpo, um breve futuro banquete de um corvo.
Quando morrer não levará seus bens,
Somente sua alma manchada,
Nunca colheu um riso ou um amor,
Para que?
Para se ver ao fim como um fracassado?
Riqueza não o livrará da morte,
Nem tão pouco lhe garantirá um lugar no céu,
Não tens ninguém agora, perto de seu fim
Ninguém chorará ao seu túmulo,
Na verdade nem ao menos terá um,
Ficara entre os móveis empoeirados
Sendo indagado pela fome do corvo,
E será esquecido, pois nunca se fez ser lembrado.