ALMA DE POETA

Procuro a inspiração,

Procuro o mote,

Procuro a palavra,

Mas nem um só verso nasce.

De repente e sem aviso

Procuro o lápis e papel,

E escrevo em corrido

Como que um automato.

Depois olho aquelas letras,

Releio aqueles versos,

Ponho as pontuações.

E, minha alegria desperta

Pois agora sei, que a minha alma

Comanda o meu corpo.

Victor Jerónimo
Enviado por Victor Jerónimo em 14/08/2005
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