NAS ASAS DO VAMPIRO ALCOÓLATRA
NAS ASAS DO VAMPIRO ALCOÓLATRA
O álcool entra no sangue traz a alegria e a coragem,
Libera a bruxa e o vampiro que falam bobagem.
O álcool entra no sangue solta o vampiro assassino,
Que chega a casa espanca sem motivo o menino.
O álcool é a risada na festa para que tenha pé no chão
Mas é a arma do filho da puta fraco sem coração.
Que usa o carro como sendo asas rápidas do morcego,
Que suga e mata e tira dos inocentes o sossego.
O álcool transforma palavras ditas em punhais
E os veículos e objetos talvez mais que letais.
O álcool solta o grito calado mudo sem razão
E no sexo casual a camisinha foi para o chão.
O álcool evapora restando à dor de cabeça e o vazio na alma
Para muitos idiotas resta um teste que faz perde a calma.
A palavra de desculpa nem sempre será a solução,
O pior que a burrada feita pelo o álcool não servira de lição.
Para muitos o álcool deixara apenas uma fotografia,
Para outros uma carta escrita com torta caligrafia,
Para muitos a lembrança levada pelo vampiro impedira de sorrir
E restara o medo e a sombra, mas mesmo assim terão que prosseguir.
André Zanarella 10-07-2012