Ame a vida
Ai daqueles que esmorecem na primeira queda.
Acendam a luz, indolentes.
Ou preferem as sombras, sorvendo uma boa dose
de tédio e melancolia.
Nos meus momentos de deserto
busco acertar, às vezes erro.
Não me deixo abater.
Amo a liberdade! A vida!
Reflito sobre os pássaros que nas árvores fazem morada,
enquanto (eles) das árvores fazem gaiolas.
Pessoas com mau humor gratuito não me aborrecem,
antes tenho dó, elas estão sofrendo.
Ame a vida! Ame a liberdade!
Há uma ponte entre os abismos
e a vida, uma dinâmica.
Curta jornada de idas e vindas
Mas não me assusto, decido esperar
Até que avisto uma tênue luzinha no fim do túnel.
Se até meu jardim, após o sombrio orvalho da noite,
espera pelos douros do sol...