Fulana, Teu corpo

Fulana, teu corpo, meu corpo...

este segredo....

Insondado até por nós mesmos.

Este medo.

O trato social....

A maldição das consciências,

dos travesseiros estranhos onde fomos enfiar nossas pobres cabeças.

E os nosso empregos.

Dois casamentos, cinco filhos

Sete anos somados.

Tudo a perder, mas e o a ganhar nos acossando?

Dois copos...

o desejo maltratado na triste postergação.

Heavy Metal baixinho este desejo.

Cruz que se quer.

Paulo Bueno
Enviado por Paulo Bueno em 25/04/2013
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