a cortina se abre

e no tear dos anos

o galope se entorpece;

dois pés, um de cada

vez é asa e imaginação;

e do seu andar lento

e fauno, o verde se

mostra verde à márgem

de regato;

e a cortina se abre e a

moça bela e misteriosa

nos enche o prato

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 25/04/2013
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