Esperança afetiva
Não costumo fingir o que sinto
Pois não pretendo ser herói,
Do propósito do infortúnio
Dissimulando o remorso da imperfeição.
Porque blasfêmia é negar
A realidade dos fatos,
Desobedecendo no intimo
A predestinação do destino.
Que não camufla o impoluto
Para descaracterizar a vida,
Tão inabalável com a posteridade
Por crer no legado inextinguível.
Que encoraja sem desorientar
Rumo ao caule primordial da vida,
Que se renova na fé afetiva
Repleta de afeição divina.