PRESENÇA INCÔMODA

Há sempre uma nuvem negra sobre a minha cabeça,

E ela me segue por todo lugar,

Às vezes se desfaz em relâmpagos e trovões,

Ás vezes me encharca até me afogar.

Eu a vejo flutuando por sobre os meus cabelos,

Como um negro balão amarrado ao colarinho,

Não tenho alternativas, não sei escapar da sua presença,

Apenas enrijeço com seus pingos gélidos de adversidades.

Há sempre uma nuvem negra sobre a minha cabeça,

E ela insiste em me acompanhar por todo tempo,

Não mede esforços em me oferecer mil contratempos,

E se adensa a cada descontrole dese meu ego tempestuoso e imprevisível.