RESILIÊNCIA

Quando a malícia corta a carne,
Com sua lâmina de ironia,
E o escarnio me escarra a face,
Olhos baixos me encaram em desdém
De cima de seus tamancos de vaidade,
E a permissividade da indecência
Abusa de minha inocência ,
Nesta hora de perversas mentiras
Meu coração já amarrotado,
Mas intimorato em sua essência
Pede através de seu batuque lento e controlado
Que minha garganta engula, mesmo a seco.
Meu espirito comungou com minha mente;
Convenceu-me:
Eu os vencerei com a paciência do tempo.

 
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 24/04/2013
Reeditado em 21/04/2017
Código do texto: T4257632
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