Quantos
eu terra, um verme no assoalho
do mundo, evocando
pelo deuses e pelos ritos
no figado de um rio
bebado e desgranhado...
rasgando as cortinhas
das coisas que existes
quantas mortes ainda
hei de passar, quantos
véus hei de romper para
que te encontre, para te
veja, para que te saiba...
quantos buracos hei cavar
e qual desse mundos,
de subterraneo e dicionários...
quantos?
.
quantos mortos hei de ver
quantas escavações no
cemitério das palavras, dos
livros, onde as lendas habitam
quantos