ITAIPU

Antonieta Lopes

Sobre o alvo esplendor de Sete Quedas,

Fulgor de astros, visto a olho nu,

Do chão, o sincronismo, homem arredas

E cobres tudo com Itaipu.

Lá se vão rochas, peixes, plantas, mudas,

As locas da serpente e do timbó

Num gesto involuntário as depredas,

Energia gerar não queres tu?

A água represada ergue-se, brava,

Em jorros desce branca e espumante,

Enquanto a terra geme escura e cava

A beleza gerou força-gigante,

E onde Sete Quedas deslumbrava,

Nasceu da pátria usina mais possante.

Antonieta Lopes
Enviado por Antonieta Lopes em 24/04/2013
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