NA MÃO DA VIDA
Encontra-se
cada palavra livre ou atada,
as atitudes simples e as consideráveis,
as sementes de alegria e de tristezas...
para situações estáveis ou instáveis.
Há a canção que o tempo ensaiou
mais não conseguiu cantar.
O berço que o mundo embalou
e o perdeu em seguida entre pontes.
Os caminhos dos grandes rios, dos riachos e os dos mares,
o dia e a noite entre sonhos, delírios e horizontes.
Há também, os desertos, os oásis
e os jardins,
Os ensinamentos, a sabedoria e as fontes
e as histórias com início, meio e fim.
E há ainda ternuras, emoções e sentimentos,
paisagens entre gritos ou silêncios.
Desejos de um amor oculto mas, muito intenso,
o ritmo de cada gemido ou lamento;
dores, permanências, canções e entretenimentos.
Na mão da vida
somente não há
o que ainda não veio
e o que nunca virá.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.