NA MÃO DA VIDA

Encontra-se

cada palavra livre ou atada,

as atitudes simples e as consideráveis,

as sementes de alegria e de tristezas...

para situações estáveis ou instáveis.

Há a canção que o tempo ensaiou

mais não conseguiu cantar.

O berço que o mundo embalou

e o perdeu em seguida entre pontes.

Os caminhos dos grandes rios, dos riachos e os dos mares,

o dia e a noite entre sonhos, delírios e horizontes.

Há também, os desertos, os oásis

e os jardins,

Os ensinamentos, a sabedoria e as fontes

e as histórias com início, meio e fim.

E há ainda ternuras, emoções e sentimentos,

paisagens entre gritos ou silêncios.

Desejos de um amor oculto mas, muito intenso,

o ritmo de cada gemido ou lamento;

dores, permanências, canções e entretenimentos.

Na mão da vida

somente não há

o que ainda não veio

e o que nunca virá.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 23/04/2013
Código do texto: T4256097
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