NÓS
“Matar alguém” diz o código.
“Não matar”, o mandamento.
E quantas vezes matamos,
E quantas vezes morremos
Por ação ou omissão,
Armados com o algoz pensamento.
Matar alguém não é imperativo
É uma tipificação
A que o verbo obedece
Na forma do infinitivo
Prevendo o sujeito a sanção.
“Não matar”
É mandamental prescrição
Mas não me venha dizer não haver cometido um delito
Uma infração neste mundo
Nem “por descuido” aquele cheque sem fundo,
Nem ter-se envolvido em conflito.
O carro que no teu colide,
Tu que és parte da lide
Agride sem ter razão.
Eu, eu, eu, eu sou tal!
Não aprendeste a primeira pessoa do plural?
Ao lado do homem está o crime
Com dolo ou sem intenção
Quem sabe o perdão o redime.
A clausura d’alma, do corpo o livramento
Ou banimento.
________
Nota> A expressão "matar alguém" a que se refere o Art. 121 do Código Penal, alude à tipificação (homicídio) jamais uma determinação.
Disse mal de ti > Ouça
.http://www.youtube.com/watch?v=g4othTHu8gs
“Matar alguém” diz o código.
“Não matar”, o mandamento.
E quantas vezes matamos,
E quantas vezes morremos
Por ação ou omissão,
Armados com o algoz pensamento.
Matar alguém não é imperativo
É uma tipificação
A que o verbo obedece
Na forma do infinitivo
Prevendo o sujeito a sanção.
“Não matar”
É mandamental prescrição
Mas não me venha dizer não haver cometido um delito
Uma infração neste mundo
Nem “por descuido” aquele cheque sem fundo,
Nem ter-se envolvido em conflito.
O carro que no teu colide,
Tu que és parte da lide
Agride sem ter razão.
Eu, eu, eu, eu sou tal!
Não aprendeste a primeira pessoa do plural?
Ao lado do homem está o crime
Com dolo ou sem intenção
Quem sabe o perdão o redime.
A clausura d’alma, do corpo o livramento
Ou banimento.
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Nota> A expressão "matar alguém" a que se refere o Art. 121 do Código Penal, alude à tipificação (homicídio) jamais uma determinação.
Disse mal de ti > Ouça
.http://www.youtube.com/watch?v=g4othTHu8gs