O DIFÍCIL DESATE DO NÓ
Andarilhei, andarilhei
Sem pena dos pés.
Voei, voei, voei
Em voo cortante e rasante.
Nadei, nadei e quase me afoguei.
Dei braçadas no mar.
Dei revoadas no céu.
Andei que cansei.
Nenhuma bela vista encontrei.
Nenhum pouso que valesse
O esforço que executei.
Nenhuma fonte que tirasse
O desconforto de tudo que deixei.
Do que penei, do que exultei em largar
E até do gosto da boca molhada
Que sequei ao gritar estrondosamente
Para te fazer voltar da sua luta absoluta e resoluta
Em fugir do nó que em mim aparecia e apetecia
Tipo senta quase impossível ou inconcebível de executar.
Andarilhei, andarilhei
Sem pena dos pés.
Voei, voei, voei
Em voo cortante e rasante.
Nadei, nadei e quase me afoguei.
Dei braçadas no mar.
Dei revoadas no céu.
Andei que cansei.
Nenhuma bela vista encontrei.
Nenhum pouso que valesse
O esforço que executei.
Nenhuma fonte que tirasse
O desconforto de tudo que deixei.
Do que penei, do que exultei em largar
E até do gosto da boca molhada
Que sequei ao gritar estrondosamente
Para te fazer voltar da sua luta absoluta e resoluta
Em fugir do nó que em mim aparecia e apetecia
Tipo senta quase impossível ou inconcebível de executar.