Fragilidade...

A história começa quando termina, quando chega ao fim uma vida

Quando cai ao chão a última lágrima, e o motivo a rotina se encarregou de obstruir.

Quando ser ou não ser é a questão.

E o querer é paralela a alusão do que se deveria ser .

É quando tudo se resume a nada, que quando perguntada, fica sobrecarregada de tantas outras coisas.

E o olhar se torna corruptível...

E a sensação de liberdade se limita a uma brisa a brincar com os fios soltos de seu cabelo, e se contém com a impressão de sentir-se "leve".

É quando o amor, atende pelo nome de emoção,e encontra-se na justificativa de sentimentos e ações egoístas.

É quando o mais belo sorriso, se torna mais um gesto sem tradução.

É quando o repertório das mais belas histórias, da indícios de que não terminará da forma cautelosamente esperada.

É quando se sente saudade de algo que nunca vivenciou, e o que já viveu no tempo se acomodou.

Até que um desespero generalizado

E gestos inacessíveis a razão humana ,possam revelar que já amanheceu...

NÁGILA GOMES
Enviado por NÁGILA GOMES em 22/04/2013
Reeditado em 17/04/2014
Código do texto: T4254189
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