essa que já não corrompe,
já não passa, já não morre,
há muito instalada no peito,
arrumou um cantinho,
deu o seu próprio jeito
de não ficar sozinha,
de morar aqui dentro,
nessa terra que é minha,
apesar de provisória,
apesar das lacunas inglórias,
quis nela se aninhar...
penso que se hoje
esse habitat é seu,
onde será de fato o meu?
sinto não ser minha essa pátria,
não ser meu esse lugar...






Denise Matos
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 22/04/2013
Reeditado em 22/04/2013
Código do texto: T4253428
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