O palhaço

I: E lá, quem vem?

L: Não é ninguém.

I: É sim, Homem! É aquele...

L: Pois não vejo ninguém.Augusto, o grande?

Ou Alexandre?

Quem é que canta

Que o mal espanta,

quem tem garganta?

Quem tem coragem,

de encarar o espelho,

com o nariz vermelho

E ensanguentar o ego?

Quem é que faz,

retalho da alma

Se apresnta com calma

E dorme ainda em paz?

Quem é este homem,

que as trevas consomem

E a arte refaz?

Quem e este homem,

Como é que ele ama,

O que é ele faz?

I: Este homem, meÉ e só. É a matéria, o pó

É miséria

Sem dó.

(Apaga a luz,

escurece o espelho

Já chega de escárnio

Sobre o nariz vermelho)

Noites Loucas e Insanas

Arte, a tragédia desumana.

Sejamos de uma acidez pura

O mal do século,

E também a cura.

Conversavam a Insanidade e a Loucura, quem tiver olhos...

Leia.

Efêmera Capitu
Enviado por Efêmera Capitu em 22/04/2013
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