Ácidos, granadas e beijos
Eu corro a mil e volto pro início
O fim da linha é o ponto de partida
Então eu pulo de um alto edifício
E nado ileso com ilusões perdidas.
Disparo a queima roupa em mim mesmo
As balas o meu corpo atravessam
Eu sigo são e caminhando a esmo
As poesias já não me interessam.
Eu fecho os olhos e a luz permanece
Tudo que eu quero é ficar sozinho
O sol brilhando, o dia não escurece
Pra completar sou alérgico a carinho.
O seu abraço é como ácido, corrói
E o seu beijo é como uma granada
Todos os dias o meu peito se destrói
Um beijo seu e não sobra mais nada...