NASCIMENTO DA SOLIDÃO

O nascimento da solidão

Deu-se no dia de razão perdida

Com palavras opacas sem lilás

De repente o poema ficou pronto

Nos versos que escreveu

Olhou e não havia ninguém para lê-los

Até que mais tarde descobre

Que não era para ser lido

No amor havia vida mesmo no vazio

E no espaço vazio

E o que poucos sabem

É que amor é sabedoria

E amor pode ser solidão também

Quando nos segura com suas estranhas mãos

A sós com o vento, a sós com o mar

Nunca estamos sós

Afinal, as estrelas vivem olhando para nós

Curiosamente...

E no invisível há muito mais

Que as lágrimas inundando a solidão...

Angelo Trom
Enviado por Angelo Trom em 20/04/2013
Código do texto: T4251118
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