NASCIMENTO DA SOLIDÃO
O nascimento da solidão
Deu-se no dia de razão perdida
Com palavras opacas sem lilás
De repente o poema ficou pronto
Nos versos que escreveu
Olhou e não havia ninguém para lê-los
Até que mais tarde descobre
Que não era para ser lido
No amor havia vida mesmo no vazio
E no espaço vazio
E o que poucos sabem
É que amor é sabedoria
E amor pode ser solidão também
Quando nos segura com suas estranhas mãos
A sós com o vento, a sós com o mar
Nunca estamos sós
Afinal, as estrelas vivem olhando para nós
Curiosamente...
E no invisível há muito mais
Que as lágrimas inundando a solidão...