O que chega & o que sai!

Das coisas que se faz, bem ou mal,

Por essas que pedem para abrir a mão,

Porém o poeta não é um fingidor,

Tudo aquilo que perde & deixa de ter,

Nenhuma máscara tira a sua tristeza,

Feito colecionar, por mais escriba que seja,

É um acumulador, que tudo quer por perto,

Sim, é um egoísta compulsivo, devorador,

Desses que tudo querer, por tudo sofre,

Porém, olha sempre com bons olhos,

Mesmo todas as mazelas que são imputadas,

Por muitas vezes, sofre & chora silenciosamente,

Quando muito, acompanhado pela solidão,

Sua mais fiel & encarniçada companheira,

Notável ou não, correto ou não, água vazando,

Para todas as dicotomias, parafusos soltos,

Ora gigante, ora tão minúsculo, ora provocador,

Quase tudo suporta, dos amores & ódios,

Todo Sol que toma na cara, o frio intenso,

Por aquilo que mais quer, por tudo que tiram,

Até as punhaladas que recebe pelas costas,

Papéis que expõem até as suas incertezas,

Olha a noite & chora com as estrelas!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2007
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