O que chega & o que sai!
Das coisas que se faz, bem ou mal,
Por essas que pedem para abrir a mão,
Porém o poeta não é um fingidor,
Tudo aquilo que perde & deixa de ter,
Nenhuma máscara tira a sua tristeza,
Feito colecionar, por mais escriba que seja,
É um acumulador, que tudo quer por perto,
Sim, é um egoísta compulsivo, devorador,
Desses que tudo querer, por tudo sofre,
Porém, olha sempre com bons olhos,
Mesmo todas as mazelas que são imputadas,
Por muitas vezes, sofre & chora silenciosamente,
Quando muito, acompanhado pela solidão,
Sua mais fiel & encarniçada companheira,
Notável ou não, correto ou não, água vazando,
Para todas as dicotomias, parafusos soltos,
Ora gigante, ora tão minúsculo, ora provocador,
Quase tudo suporta, dos amores & ódios,
Todo Sol que toma na cara, o frio intenso,
Por aquilo que mais quer, por tudo que tiram,
Até as punhaladas que recebe pelas costas,
Papéis que expõem até as suas incertezas,
Olha a noite & chora com as estrelas!
Peixão89