Das estrelas e nós.

Vida, a somatória das equações,

Almas, parte do antigo todo, o Um,

Mas tudo tende ao início voltar,

As luzes do céu mostram a direção,

Do desconhecido nasceram e nós

De seu pó, dependentes de suas vidas,

Desde sempre dos homens, guias,

Na terra que dá vida e sepulta-nos,

E nada vem se não outro dia

Mistérios da existência e morte,

Nos campos negros do infinito,

Nunca deixando os de alma forte,

Dando lhes coragem no espirito

Seu tempo acaba, vem o fim,

Elas logo hão deixar de brilhar,

Não de volta à areia, não ao pó,

Tornando à unidade, no escuro frio,

Quando a era das estrelas acabar...