SOLVÊNCIA
Também quero dizer dos lugares
onde se ocultam os reflexos e suas vergonhas.
A leitura que substitui o pensamento,
e torna um parágrafo, o tormento.
Ícones pulsantes que calam os lábio da fome...
espírito quebrado num peito ao qual não pertenço.
Só por isso as lâminas desenham no pulso
o sinal de repúdio para o estar, mesmo não sendo.
Por isso o sangue faz o caminho de volta,
depois que lá fora, percebe do que sou feito.
Não há espíritos vagantes, nem ressentimentos.
Nem círculos mágicos ou ruas intermináveis.
Há o barro, o plutônio...e há os inventos...
algum apagará minhas memórias,
para esquecer que estou apenas vivendo.