TUDO MUITO ESTRANHO
Homens frios
Maquinas quente
Ninguém fala mais
Vivem digitando
Tudo muito estranho
Escolas vazias
Jovens se devorando
Mulheres mostrando
O que era intimo
Ninguém tem nada com isso
No céu não há mais estrelas
Alguém deve estar apagando
O cachorro no sofá deitado
Seu dono no quintal latindo
Tudo muito estranho
Homens codificados
Seguem para o trabalho
Todos bem trancados
No transito engarrafado
Sem ninguém ao seu lado
Tudo mudado
Tudo muito estranho
Todo mundo calado
Olhando para um vidro
Abriram à porta do hospício