Versos Solitários

Meu corpo é chama,

Ardendo por dentro,

Congelando por fora

E meu olhar,

Algo que busca sentido,

Mas em qual sentido

Se encontrará?

Não sou o personagem

Que queria ser,

As vezes até a morte escapa de mim

Quando vou de encontro a ela,

Talvez não seja minha hora,

Hora?

Será que temos horário marcado para morrer,

As vezes se entregar ao silêncio e a submissão já seja morte,

Não amar, não sorrir, não desejar viver,

Não fazer planos e não querer errar para acertar,

Estipular metas, lembrar e esquecer

Acordar todos os dias,

Querendo ouvir os sons do mundo,

Ou simplesmente o canto dos pássaros,

Não é para todos, que o mundo é poesia.

Para alguns

A dor profunda é bela e castigadora.

Como um doce veneno que adoça seus lábios,

Mas por dentro, destrói sua alma.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 19/04/2013
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T4248993
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