outra maneira

Da porta de casa

Ao canto de um conselho

Levei tudo o que tinha

Até mesmo o que não vejo

E fucei noutro campo

De leituras encurtadas

Onde o verso mais brando

É o que mata a namorada

E me sacudi de secura

Do ódio e da tessitura

Do modo de como foi feito

de não andar doutro jeito

Que não anda pra frente

E vive como uma besta

Fazendo do mesmo jeito

Acreditando outra maneira

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 19/04/2013
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