Da Branca Alegria

O bom e velho espinho, como sempre, presente!...

um sinal amarelo que pode ficar vermelho...

lembrando que, as vezes, não dá pra seguir em frente

sem olhar dentro da gente (através do espelho).

Alegria muita branca e sem mancha nenhuma,

raramente está no tom puro do algodão...

pois, na vida, além do otimismo (que perfuma)

há, também, o doce alvejante da ilusão.

A alegria quando trás o branco da pureza

(que sorri em nosso campo, no algodão plantado)

certamente não tece um sorriso alvejado

e apenas entrega sua branca natureza

que não é pano só pra quem a colhe (com certeza!)

mas, veste a nudez do triste que está ao lado.

19-04-2013

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 19/04/2013
Reeditado em 10/12/2015
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