que ferem o punho
e perecem na boca
por serem a minha morte
- a minha solidão de agora -
versos cinzentos no horizonte,
versos que não querem ir embora...
Trago versos nos olhos
quais botões que se abrem no peito,
indomáveis, aflorando um bailado
- uma pena solitária -
desfilando meus ensaios
Canto que a solidão comove,
que tateia-me por dentro...
Poema intransferível que me move!
- Trago versos nos olhos
como pétalas em lavas -
Trago versos nos olhos
porque minha alma é palavra!
Denise Matos
(Imagem - Galeria SkeletalMess - Por Jerry Jones)
(Imagem - Galeria SkeletalMess - Por Jerry Jones)