Rito de passagem
Rito de passagem
A menina brinca de boneca,
faz uma família de plástico,
Onde as normas lhe são cegas,
Separa os dramas do retrato.
o tempo que não foi vivido,
que nos seus ossos ficou parado
que hoje no coração é guerra
e suga como uma carrapato .
Cria-se um mundo novo,
que de Longe é brincadeira,
que de perto, é coisa séria ,
intransponível ao cansaço.
e fica ali sozinha, mentindo
existir, á mão, outra maneira
ao senso, um devaneio
e fazendo disso um grifo
cria um rito de passagem.