PRÓPRIO MUNDO
Não sei prosar e versar
Me expresso livre de formas.
Pura desagonia de uma alma inquieta
Que, sem autocontrole
E alheia à minha vontade particular
Rascunha-se a si mesmo
Numa loucura distinguivel
De tornar concreto
O próprio mundo das ideias.
Assim acrescento-me alegrias e dores.
Alegria de libertar-me
A cada rascunho psicografado
E a dor de saber que logo em seguida
Um novo mundo descortina-se-á
E eu, meditabundo
Permanecerei escravo desse senhorio.
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