MEIAS VERDADES E MENTIRAS COMPLETAS
MEIAS VERDADES E MENTIRAS COMPLETAS
Somos verdadeiros falsos
Presos a verdades ditadas pelos outros
Nem sempre as nossas prevalecem
Pois tememos olhar nos fundo de nossos olhos...
Somos feito de plástico
Quase sempre semilúcidos ou incolor
Não temos brilho próprio, só refletido
Pálidos cadáveres sem resquício algum de alma
Somos falsas verdades absolutas
Que são ditas tantas mil vezes
Que se travestem de coisa certa e crível
Num concretismo palpável e visível
Mesmo sendo tão toscos e débeis
Somos inocentes cheios de culpa
Vendemos vícios de linguagem
Como características especiais
Fazendo-nos passar por vitimada linhagem
Dos puristas aos olhos dos imorais
Somos poesias sem métrica
Sem começo, meio ou sim
Somos desta forma de estética
E você ainda olha, me lê, interpreta...
Mas será que ainda credes em MIM??...
p. dias 17.04.2013