Nem sempre faz sentido
A manhã vem surgindo de mansinho
o sol entra timidamente pela fresta da janela
iluminando o quarto
nascido pra outros fins
estabelecendo com esperança
regras novas
Presa entre
a singularidade
e minha inocente ignorância
a vastidão do intelecto
e o instinto intuitivo
Aninhei-me no espaço
que no mundo fora cedido
envolvi-me numa coberta
e cai num sono profundo
sucintamente o caminho
levou-me ao sonho
Ah, loucos! Loucos sonhos
Perspicácia humilde
indulgencia escandalosa
sei lá o nome disso ...
Nós dois dormindo abraçadinhos
por ironia ... gargalhávamos do destino
aonde o sonho
Ah, o sonho!
nem sempre faz sentido