Nem sempre faz sentido

A manhã vem surgindo de mansinho

o sol entra timidamente pela fresta da janela

iluminando o quarto

nascido pra outros fins

estabelecendo com esperança

regras novas

Presa entre

a singularidade

e minha inocente ignorância

a vastidão do intelecto

e o instinto intuitivo

Aninhei-me no espaço

que no mundo fora cedido

envolvi-me numa coberta

e cai num sono profundo

sucintamente o caminho

levou-me ao sonho

Ah, loucos! Loucos sonhos

Perspicácia humilde

indulgencia escandalosa

sei lá o nome disso ...

Nós dois dormindo abraçadinhos

por ironia ... gargalhávamos do destino

aonde o sonho

Ah, o sonho!

nem sempre faz sentido

Franciane Monteiro
Enviado por Franciane Monteiro em 17/04/2013
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T4244909
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