ENTREGA

Vejo do meu túmulo de poeta

o leve sorriso do meu algoz

feliz por não ter parado o relógio

subtraindo do tempo

aquele momento tão ansiado

que não conseguimos ter à sois .

Vejo do meu túmulo de poeta

o bocejo pálido do meu superego

deveria tê-lo afogado enquanto havia tempo

num copo de Whisky ou taça de vinho

me atirado no penhasco de teus braços

e me livrado dessa culpa que carrego.

Iris Rago
Enviado por Iris Rago em 16/04/2013
Código do texto: T4244388
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