ENTREGA
Vejo do meu túmulo de poeta
o leve sorriso do meu algoz
feliz por não ter parado o relógio
subtraindo do tempo
aquele momento tão ansiado
que não conseguimos ter à sois .
Vejo do meu túmulo de poeta
o bocejo pálido do meu superego
deveria tê-lo afogado enquanto havia tempo
num copo de Whisky ou taça de vinho
me atirado no penhasco de teus braços
e me livrado dessa culpa que carrego.