O Ladrão de Sonhos.
Nas neblinas da noite sombria,
Vagava levando o medo aos solitários,
Devorando os sonhos dos humildes,
Sorria sua glória calado.
Não temia mau algum,
Pois era o próprio medo,
Mas no fundo,
Não passava de um espectro sem luz,
Que desejava poder sonhar,
E como não podia,
Roubava os sonhos dos outros.